Um livro com gosto de chá da tarde
Por Francisco Martins, da Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes
“As Memórias Alheias”, pequeno livro com gosto de chá da tarde.
Fiz a leitura e indaguei, nas várias histórias, onde está a linha divisória entre a narrativa histórica e a literária. Confesso que a fronteira não está visível.
Sobral escreve com desejo de recompor certos acontecimentos e, quando assim se comporta, não apenas tece a narrativa histórica, mas também salpica sobre ela elementos de verossimilhança que conferem ao texto características literárias.
Onde bebeu Sobral desta água? Por que não teve a preocupação de referenciar o solo do qual brotaram estas memórias alheias?
É, como já citei acima, um livro para ser saboreado numa tarde.
Não tenha o cuidado de ver o tempo passar. Aliás, ao abrir o livro, sinta-se transportado ao passado e aproveite para conhecer outra geografia política e social nas personagens que ressurgem para o deleite do leitor.
Para acessar o livro no formato digital basta clicar sobre o título: As memórias alheias.