Entre corredores, no traçado do caminho, entre o sol lá fora, um vento que passa constante e uma arborização que agrada e encanta, e gente simpática que acolhe pelo caminho, um elevador depois, iluminada e receptiva em sorrisos, aparece a biblioteca do TRT-RN. Um encanto.

Conduzida pelo bibliotecário Leandro de Souza e sua equipe, ali, naquele espaço, a presença viva do heterógeno de um clube de leitura dos que fazem o tribunal e generosamente acessível à comunidade. Um espaço que faz da leitura união, fala, escuta, troca, generosidade, afeto e compressão.

Um espaço em que pode circular dilemas de Ivan Ilitch, capitães de areia de Jorge Amado, ou o temível Frankenstein de Mary Shelley e até um detetive francês do livro de bolso para ler antes de dormir. Entre físicos e digitais, para ler ou para ouvir, livros e autores ganham vida neste palco de leitores.

Há também a presença viva de um autor convidado, quando o grupo se volta para dialogar sobre a arte, o encanto, os sonhos, os motivos e os desafios que um escritor enfrenta, sobretudo, aquele que lhe é próximo, o autor local, aquele que vive na mesma cidade em que vivem e que transforma aquele cotidiano, seja passado ou presente, em livros para ler.

Seja pelo fim, pelo começo, e, quem sabe até pelo meio da história, a narrativa se faz sempre continuidade, e os livros se fazem pelos autores na matéria que compartilha com os leitores, a vida. A leitura tem o privilégio de ter o Clube de Leitura da biblioteca TRT-RN como espaço deste encontro entre leitores, autores, leituras e os livros.