Aplicativo mapeia construções históricas de Natal
Tribuna do Norte, 29 de junho de 2016
Curiosos em conhecer um pouco mais sobre a história de Natal, a partir de seus monumentos, casarões, praças e igrejas, já contam com a ajuda da tecnologia para fazer seu próprio roteiro: uma equipe coordenada pelo jornalista Gustavo Sobral desenvolveu e disponibilizou de graça (para Android e iPhone) o aplicativo “Natal Histórica”. A proposta é mapear os principais pontos de interesse do chamado Centro Histórico, nos bairros de Ribeira e Cidade Alta, e apresentar detalhes sobre cada um deles na tela do seu smartphone ou tablet. O aplicativo possui versão em inglês e espanhol, e a meta dos seus criadores é que o conteúdo continue sendo ampliado.
Além de Gustavo Sobral, estão envolvidos no projeto o ilustrador e arquiteto potiguar Arthur Seabra, a fotógrafa e artista visual Angela Almeida, as empresas de tecnologia Smarto (desenvolvedora) e Setrão (marketing), e os tradutores Bruno Pignataro e Thiago Tavares.
“O aplicativo surgiu com a ideia de registrar alguns edifícios históricos e antigos da cidade, uma seleção representativa dos diversos estilos arquitetônicos como colonial, barroco e eclético”, explicou Sobral.
Gustavo Sobral acredita que o público alvo, além de turistas que visitam a cidade, é o próprio morador. “Nossa prioridade é alcançar estudantes e natalenses, são eles que andam pela cidade e desconhecem seus espaços. Com o aplicativo, edifícios anônimos que guardam capítulos preciosos da história da cidade se revelam. Também quero que o turista descubra que há uma Natal além das dunas, sol e praia”.
O aplicativo “Natal Histórica” toma como base outro serviço semelhante, “Rio de Machado”, que percorre endereços do Rio de Janeiro que aparecem nos romances de Machado de Assis.
“Nossa intenção principal é apresentar breve informações sobre edifícios históricos da cidade, e dar oportunidade para que cada um faça seu próprio caminho – utilizando o mapa ou encontrando os locais listado”, conclui o jornalista e escritor.
O aplicativo não é uma ‘startup’ propriamente dita (ideias ou projetos ou empresas iniciantes na área de tecnologia e serviços), mas a iniciativa está aberta à investidores e colaboradores para, quem sabe, mapear todos os logradouros tombados pelo patrimônio histórico.