O livro do Zeh
Eles são capazes de tudo, porque inventaram o Zeh. O sucesso que é o Zeh Cozinha. O Zeh que não é restaurante, nem bistrô. O Zeh dos sabores que a cidade de Natal não vive sem.
O Zeh que a cidade acolheu, provou, aprova e faz fila para apreciar a afamada cozinha que tem ovo, nata – não é José? –; o famoso polvo, o balcão, e um danado de um tanto de histórias que eles inventaram de nos contar no livro.
Maria e José, os autores, colecionam e distribuem frases, pensamentos, ideias, tudo temperado com o sabor de vivências e família e o resultado não poderia ser que, inventando um livro de receitas, nele não poderia caber só receitas, porque eles sabem que receita é só uma parte, não é tudo.
Eles sabem que não existe cozinha sem memória e sem histórias, que não existe cozinha sem família e sem amigos ao redor da mesa. E de tantos que eles sabem e dizem de um jeito só seu de ser que nos brindam agora com um livro, o Livro do Zeh. Imperdível.
É a oportunidade de ouvir Maria e José por escrito e com a veia de escritores. E eles sabem que a escrita, como a comida, tem que ter cor, cheiro, som, aroma, então, povoam a narrativa do livro com uma cozinha falada e contada por eles. É um sucesso.
O livro é uma edição do Sertão, astuta competência de Fernanda Sobral, com finalização gráfica de Tassia Consulin, expert, e revisão do texto por André Abbott. E tem o tempero diferencial total do design visual do Menu Studio. Vivas a Fernando Liberato e Rayane Azevedo, casal puro talento. Capítulo à parte, destaque, é o recheio de fotos com a mais que especial assinatura de Rayane, luxo só.
Este texto, escrito pelo editor, agradece aos autores. Conversar com José e Maria é das coisas boas da vida. E mais não conto, pois, aprendi com Maria, quem já quero bem, que quem quiser saber mais, que se vire. Ou melhor, vá ler o livro do Zeh que está mais que bom demais e com o sabor Zeh Cozinha.
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