Palmas

Uma visita à cidade de Palmas, suas rotatórias e o pôr-do-sol

Amarelo, dourado, laranja. Quem um dia à beira do rio Tocantins, em Palmas, viu o sol se pôr, não esquece. Palmas é uma vista permanente de dias claros e mornos com calma de domingo. Em Palmas e para Palmas todo caminho é distância. Cidade circular, as vias que a definem são retas que bailam em constantes rotundas. Tudo são voltas em uma cidade traçada por rotatórias que amarram distancias e construções entre vazios que mais se espraiam do que se elevam. Nunca imaginamos aonde os caminhos da vida podem nos levar. Nunca saberemos se algum dia voltaremos ao mesmo lugar. O tempo em Palmas torna tudo uma sensação de permanente até a hora de partir, a hora do voo. Os passageiros acomodados em suas poltronas dormem o último sono da manhã. O comandante avisa: tripulação preparar para decolagem. Agora, o primeiro sol do dia acompanha a aeronave, sobe, entra pelas janelas e banha tudo de laranja, brilho, luz. Tudo é muito sutil quando estamos nas nuvens.

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Gustavo Sobral

Sobre o autor: Gustavo Sobral

Gustavo Sobral é jornalista e escritor, tudo que escreve, rabisca e publica está disponível no seu site pessoal gustavosobral.com.br